Rrrata Velha

sábado, junho 11, 2005

E eu nem tenho nenhuma tia Martinha

Segundo a família do meu pai, tenho os olhos do meu avô, o andar do meu tio Fernando e o queixo do meu pai. Segundo a família da minha mãe, tenho o nariz do outro avô, a testa da minha mãe e o sorriso da minha tia Martinha. Olhem só quanta gente é precisa para que depois uma pessoa nem sequer se pareça consigo.

quinta-feira, junho 09, 2005

Por um euro, prefiro café do Bom Dia

A Rrrata Velha quer ser jornalista. Posto isto, aconselho-a vivamente a seguir carreira na televisão ou na rádio. Isto somente porque os jornais são fictícios. E não sou eu que o digo; toda a gente o diz. Quantas e quantas vezes ouvimos as pessoas a dizer "ah, os jornais inventam metade do que dizem"! E não menos são as vezes em que ouvimos "oh, os jornais não dizem metade do que se passa". Ora, se somarmos estas duas verdades inequívocas, verificamos precisamente que os jornais não existem. Alerto, e agora não só à Rrrata mas a toda a gente, que pagar 1 euro pelo Público, por exemplo, é demais para algo inexistente.

terça-feira, junho 07, 2005

Melhor não ter família

Eu já não me posso considerar "pequeno", mas ainda usufruo de algumas das vantagens dos pequeninos. É que enquanto somos pequenos podemos ser filhos, sobrinhos, primos ou netos, que são palavras muito bonitas. Mas agora quando formos crescidos podemos ser coisas realmente incríveis! Sinceramente, e dou a minha palavra de honra, se algum dia chegar a ser o concunhado da nora de alguém, com o nojo, suicido-me.