Rrrata Velha

sábado, setembro 18, 2004

Rrrata prevenida vale por duas

Rrrata Velha, se estás a ler isto quer dizer que ainda não tomaste os comprimidos hoje. Ninguém com um mínimo de bom senso vem a esta página propositadamente.
Quer também dizer que sobreviveste a essa cambada de nazis no aeroporto de Frankfurt. Acho que fizeste bem em levar o ferro de engomar na carteira, não vá o diabo tecê-las. Esses merdas não são de confiança.
A minha mãe está-me agora a dizer que não me deixa sair de casa com a t-shirt encorrilhada.
Volta e traz-me o ferro.


25 de Abril

A Rrrata Velha fugiu da toca.
Um "bichinho" do mundo turístico avançou-me, em primeira mão, que esta terá ido para bastante longe. Contudo, esta mudança radical deu-se para uma toca de cinco estrelas. Mais sossegada, permitir-lhe-á uma introspecção profunda.
A celeridade e espontaneidade da sua fuga demonstram a vontade de mudança, a procura de um mundo melhor. A grácil cabeça da Rrrata Velha sofre, de momento, o seu 25 de Abril.
Desejamos-lhe, do fundo do nosso coração, o maior sucesso.

terça-feira, setembro 14, 2004

Mea culpa

Há dias ia com um amigo no carro. Ele a conduzir. Já tinha reparado que ele conduzia tão bem como eu jogava ao pião. Mas fui.
Erro. Não devia ter ido. Fez uma travagem na chamada "via de aceleração" de uma auto-estrada, diga-se, só ao alcance de um predestinado. Como o condutor do carro que seguia atrás não era, infelizmente, um dos raros predestinados do volante, como o meu amigo... É escusado dizer o que se passou. Sorte até foi poucochinho. Chaparia barata.
Sair do carro, números de telefone e tal... E siga viagem. Só que esse "tal" não é nada! O meu amigo só ficou com o número de telefone da madame. Está visto que ela nunca mais lhe atendeu o telefone, ou então lhe deu o número do apoio a clientes da optimus.
Passado uns dias liga-me ele a perguntar a marca e matrícula do carro. Mas eu tenho cara de quê? Máquina fotográfica? Claro que não sabia. Esta minha branca deu, inexplicavelmente, numa quezília em formato de monólogo: "Como é que não te lembras?? Devias ter reparado nessas coisas, que eu estava nervoso com a situação! E nem preenchi a declaração amigável! Devias ter-te lembrado disso, que eu estava muito nervoso por ter esmurrado o meu carro! E agora? Pago eu por não teres tomado nota dos dados? Agora, se fosses honesto, devias pagar era a dividir comigo! Olha, vou mas é desligar, que estou muito nervoso."
E assim fez, na minha cara! Não está certo, catano.